Variante do coronavírus detectada na África do Sul foi classificada como “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
Uma reunião de emergência com pesquisadores da RedeVírus MCTI foi realizada nesta sexta-feira (26) para definir as estratégias para o monitoramento da nova variante do coronavírus detectada na África do Sul, denominada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como: Ômicron. De acordo com os cientistas da Rede Vírus MCTI, a estrutura disponível no país disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, garante que se detectada a variante no país ela será rapidamente sequenciada e isolada. “Estamos preparados para caso este vírus chegue no país”, destacou o pesquisador Eurico de Arruda, médico infectologista membro da RedeVírus MCTI.
Além da estrutura disponível da RedeVírus MCTI, os cientistas acreditam que por conta do avanço da vacinação no país, caso a variante Ômicron chegue ao Brasil, serão poucos os casos graves causados pela infecção do vírus. Vale ressaltar que medidas não farmacológicas como: uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos devem ser mantidas neste período de atenção.
O secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, destaca que a ciência nacional está preparada para uma possível chegada da variante no país. “Nós temos uma variante de preocupação e nesse sentido a RedeVírus MCTI já acionou os laboratórios e seus pesquisadores. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio da RedeVírus MCTI, está fazendo o seu papel de ficar alerta e desenvolver metodologias para o enfrentamento”.
Ômicron
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a variante encontrada na África do Sul como “variante de preocupação”. Esta classificação é adotada quando a variante oferece maior risco à saúde pública. Informações preliminares apontadas pela OMS sugerem que esta variante oferece um risco maior de reinfecção da Covid-19 do que as anteriores. O que se sabe é que a Ômicron tem 32 mutações na proteína “spike”, que é por onde vírus se liga em células humanas para infectar o organismo.
Maiores Informações: Informe Rede Vírus MCTI 26-11